Tudo o que você faz na internet vira uma marca
A jovem Rayne Fisher-Quann e como tudo na internet vira algo vendável. Severance. Podcasts. Sylvia Plath. Toro Y Moi. Esta é a MargeM 180.
"Não basta ser inteligente. Você tem que ser inteligente e magra (...). Você quer que as pessoas desejem ser você e que ao ler os seus textos, elas possam se tornar mais parecidas com você.”
"Algo com o qual tenho lutado é que tudo o que você faz na internet se torna uma marca. Mesmo as coisas que fiz para tentar resistir ativamente à ideia de construir uma marca acabaram se tornando o que as pessoas veem como minha marca. Chamei minha conta de @raynecorp para satirizar a forma como as pessoas se transformam em corporações ou personalidades vendáveis. Agora os meus fãs se colocam como meus funcionários. Eles estão brincando, mas também é real ao mesmo tempo."
Quem diz isso, à Vanity Fair, é a Rayne Fisher-Quann, que tem 20 anos, escreve sobre cultura e comportamento na newsletter Internet Princess e tem um popular perfil no TikTok.
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Passou da hora de entender que a influência nas redes sociais não é apenas um hobby.
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O que fazer se as redes sociais são a sua principal fonte de renda e o seu país está em guerra?
"Influenciadores russos lutam desesperadamente para manter seus seguidores – e meios de subsistência; cada vez mais isolados, os criadores estão migrando para plataformas alternativas."
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Ótima reportagem sobre o Kwai: “O principal competidor chinês do TikTok investe pesado no Brasil”.
Estou curtindo bem esta primeira temporada de Severance. A série da Apple TV tem uma premissa tão simples quanto esquisita: uma empresa cria um procedimento que separa a memória pessoal da profissional de seus funcionários. Quando entra na empresa, o funcionário não se lembra de nada que está fora. Quando sai da empresa, ele não se lembra do que ocorreu no trabalho.
Não é todo que que aparece um competente thriller que se desenrola dentro de uma distopia bio-tecnológica.
Este artigo investiga como a série foi construída e desenvolvida: "Como Severance transformou o local de trabalho em um playground demente".
Um buraco no cardápio das plataformas de streaming foi fechado recentemente com a entrada de Funcrusher Plus, o primeiro do Company Flow. Daqueles discos que empurram um gênero musical pra frente. No caso, o rap.
Li recentemente muita coisa a respeito de podcasts. Tipo:
Cercado pelas Big Techs, pequenas produtoras de podcast nadam com tubarões;
Empresas independentes como Prologue Projects, Campside Media e Rococo Punch tentam diferentes estratégias em um mercado agitado pelo Vale do Silício e Hollywood.
Podcasts são a fonte da vez de Hollywood.
O florescente negócio do podcast infantil. Por que estúdios, streamers e plataformas de áudio estão dobrando a programação infantil.
Um documento vazado revela planos do YouTube para podcasts. Tipo: uma homepage dedicada à área e recursos de monetização.
Outono da rã
O verão envelhece, mãe impiedosa.
Os insetos vão escassos, esquálidos.
Em nossos lares palustres nós apenas
Coaxamos e definhamos.
As manhas se dissipam em sonolência.
O sol brilha pachorrento
Entre caniços ocos. As moscas não chegam a nós.
O charco nos repugna.
A geada cobre até aranhas. Obviamente
O deus da plenitude
Está morando longe daqui. Nosso povo rareia
Lamentavelmente.
de Sylvia Plath (tradução de Jorge Wanderley). Mais aqui.
Toro Y Moi - Déjà Vu
Saiu mais um delicioso single do próximo disco do Chaz Bear (ou Toro Y Moi), que será inteiramente conhecido no dia 29 deste mês.
As novas cantoras feministas francesas.
Saiu uma parceria entre o m-v-f (Music Video Festival) e o canal Curta.
20 documentários de moda que podem ser vistos no YouTube.
Por que o TikTok – e não o Instagram – é a melhor plataforma para transformar millennials em fãs de vinho.
Usuários da Wikipedia escolhem os 10 monumentos mais bonitos de diversos países. (Spoiler: do Brasil, tem quatro de Brasília e três do Rio.)
Os países mais felizes em 2022. (Spoiler: na América do Sul, é o Uruguai.)
Meio antigo, mas vale: Para ser produtivo, gerencie a sua atenção, não o seu tempo.
10 sinais de que você não deve aceitar um emprego.
E o ex-diretor de recursos humanos do Google afirma que o trabalho híbrido não vai durar.
Uma ode ao analógico: por que ter vinis, CDs e livros.
É possível provar que o mundo não é uma simulação?
Em uma arte: quantas pessoas já viveram?
Uma das coisas mais legais que vi recentemente: este site pega comentários emotivos feitos em vídeos musicais no YouTube e os coloca junto com a música da qual falam.
Parabéns, ótimo conteúdo nesta edição!
Parabéns, ótimo conteúdo nesta edição.