Políticos, criadores, esportistas: quem está na internet quer capturar a sua atenção; a curadora do Spotify capaz de levantar a carreira de um jovem artista; e mais, nesta MargeM 250
Vejo a atenção como a droga do século, somos o tempo todo bombardeados por conteúdos, via algoritmos, somos todos drogados e nem nos damos conta disto.
Eu percebi isto em 2024 quando desliguei o Instagram e fiquei mais tempo lendo. E mesmo assim ainda caio em tentação e abro o ditocujo. Uma drogaaaá
Tenho a impressão que essa matéria do WSJ sobre a curadora do Spotify é contenção de danos. Longe de discordar da importância de curadores humanos, muito pelo contrário, mas essa romantização aí da chefe dos curadores, no mesmo mês que saiu o artigo na Harpers ( https://archive.ph/nScZW ) sobre as tramóias do Spotify com curadoria, me parece bastante assessoria de imprensa. Se a tônica discursiva do momento é repensar a relação com as Big Tech, principalmente as monopolistas alinhadas ao governo Trump, vale lembrar que o Spotify é uma delas. ( https://pitchfork.com/news/spotify-hosts-trump-inauguration-brunch-and-makes-150000-donation-to-ceremony/ )
Pode ser contenção de danos, sim. O Spotify tá tomando pauladas faz um bom tempo, por causa das fazendas de cliques, do algoritmo, dos pagamentos aos artistas. Esse artigo da Harpers é muito bom.
Mas a matéria do WSJ ajuda a gente a ver algo que passa batido: a importância dos curadores (humanos, claro).
Vejo a atenção como a droga do século, somos o tempo todo bombardeados por conteúdos, via algoritmos, somos todos drogados e nem nos damos conta disto.
Eu percebi isto em 2024 quando desliguei o Instagram e fiquei mais tempo lendo. E mesmo assim ainda caio em tentação e abro o ditocujo. Uma drogaaaá
Tem razão. só não chamaria a atenção de "droga do século". tá mais para "moeda mais valiosa do século".
Verdade!
Tenho a impressão que essa matéria do WSJ sobre a curadora do Spotify é contenção de danos. Longe de discordar da importância de curadores humanos, muito pelo contrário, mas essa romantização aí da chefe dos curadores, no mesmo mês que saiu o artigo na Harpers ( https://archive.ph/nScZW ) sobre as tramóias do Spotify com curadoria, me parece bastante assessoria de imprensa. Se a tônica discursiva do momento é repensar a relação com as Big Tech, principalmente as monopolistas alinhadas ao governo Trump, vale lembrar que o Spotify é uma delas. ( https://pitchfork.com/news/spotify-hosts-trump-inauguration-brunch-and-makes-150000-donation-to-ceremony/ )
Pode ser contenção de danos, sim. O Spotify tá tomando pauladas faz um bom tempo, por causa das fazendas de cliques, do algoritmo, dos pagamentos aos artistas. Esse artigo da Harpers é muito bom.
Mas a matéria do WSJ ajuda a gente a ver algo que passa batido: a importância dos curadores (humanos, claro).